Indígenas e quilombolas têm até 30 de julho para inscrição na bolsa permanência
Foi ampliado o prazo para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, especialmente indígenas e quilombolas, concorrerem à bolsa permanência ofertada pelo Ministério da Educação (MEC). Os interessados têm até 30 de julho para inscrição no Sistema de Gestão de Bolsa Permanência do MEC (SISBP).
Ao todo são 10 mil bolsas voltadas a estudantes matriculados em cursos de graduação presencial. O valor é de R$1.400, que serão pagos aos estudantes selecionados até o final de sua graduação, não podendo exceder dois semestres do tempo mínimo para a integralização do curso que realiza.
As propostas inscritas serão analisadas pela Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proaes), que apresenta a documentação para inscrição neste link. Entre os documentos exigidos estão a Autodeclaração, Declaração de Pertencimento Étnico assinada por três lideranças da comunidade pertencente, Declaração de Residência em Comunidade Indígena ou Quilombola e Termo de Compromisso do Bolsista, todos devidamente assinados e datados.
Segundo a Técnica em Assuntos Educacionais, da Secretaria de Acessibilidade e Ações Afirmativas da Proaes, Ingrid Queiroz Oliveira de Souza, a bolsa é importante para o sucesso acadêmico destes estudantes. “Este auxílio é fundamental para a formação dos estudantes oriundos de comunidades indígenas e quilombolas, pois por meio dele eles conseguem se manter no curso, arcar com despesas básicas como aluguel, transporte e alimentação, e também com despesas relacionadas à graduação”, disse.
O Programa Bolsa Permanência foi instituído em 2013 e tem por finalidade minimizar as desigualdades sociais, étnico-raciais e contribuir para permanência e diplomação dos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica nas Instituições Federais de Ensino Superior.
Texto: Ariane Comineti / Ágatha Espírito Santo