Laboratório de Cartografia e Topografia (LABCART) (Figura 1)
O objetivo do laboratório é oferecer aos acadêmicos equipamentos para a realização de trabalhos cartográficos e topográficos, bem como fontes de consultas no tange a áreas de mapeamento convencionais (analógicos) e os realizados em programas especiais para mapeamento. O acervo compõe-se de documentos básicos para o emprego em trabalhos de levantamentos, reconhecimentos, estudo e pesquisa no âmbito da ciência geográfica, como as cartas topográficas em formato analógico e digital; cartas radarmétricas em formato analógico; diversos mapas temáticos, Atlas Multirreferecial, produtos de aerofotogrametria, imagens de satélites, cartas cadastrais e náuticas, entre outros documentos cartográficos. No que se refere aos trabalhos a campo, o Laboratório de Cartografia e Topografia, oferece instrumentos de última geração para a realização de levantamento de caráter cartográfico/topográfico, bem como, o trabalho final no âmbito de gabinete, visando à confecção de cartas, mapas, gráficos e tabelas. Além de contribuir na área de geotecnologia, o laboratório de cartografia/topografia, também, oferece uma ampla sala com pranchetas para desenho, equipadas com luminárias e réguas paralelas, que propicia um ambiente ideal para ministrar disciplinas de caráter técnico-científico, bem como apoio para a realização dos trabalhos técnicos. Dessa forma, os equipamentos e as fontes cartográficas existentes no âmbito do laboratório têm a premissa de contribuir no apoio dos estudos e pesquisas científicas.
Laboratório de Geologia e Geomorfologia (LABGEM) (Figura 2)
O LABGEM tem por objetivo promover estudos voltados à geologia, geomorfologia e sismicidade da Bacia do Pantanal. Além das pesquisas é um espaço voltado para o ensino de Geomorfologia e Geologia para alunos de graduação dos cursos de geografia (licenciatura e bacharelado) e biologia. A equipe é composta por técnicos, pesquisadores e discentes bolsistas de Iniciação Científica (PIBIC) e alunos voluntários da UFMS, além de contar com pesquisadores e discentes das instituições UNESP/Rio Claro, USP e Observatório Nacional/UnB. O Laboratório possui um acervo bibliográfico, o qual é constituído por livros de geologia e geomorfologia. Possui também, um acervo de centenas de amostras de minerais e rochas e 6 quadros de imagens da Terra. Neste laboratório são desenvolvidos projetos relacionados à geologia e geomorfologia dos leques fluviais dos rios pantaneiros a seguir:
1. SISMICIDADE DA BACIA SEDIMENTAR DO PANTANAL. Este projeto está inserido em um projeto maior, criado pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo (USP), intitulado Rede Sismográfica Integrada do Brasil (BRASIS), e visa compreender as atividades sísmicas na região do Pantanal, bordas das bacias sedimentares do Pantanal e Paraná, buscando relacionar a estrutura da litosfera com o registro de sismos ocorridos, contribuindo assim com a BRASIS.
Laboratório de Geoprocessamento (LABGEO) (Figura 3)
O Laboratório de Geoprocessamento constitui-se num espaço destinado ao ensino, a extensão e principalmente as pesquisas de graduação e pós-graduação ligadas a grupos de pesquisas da UFMS e convênios interinstitucionais, envolvendo métodos e técnicas de geoprocessamento na pesquisa geográfica. Os trabalhos desenvolvidos se relacionam principalmente à coleta e tratamento de informações espaciais destinadas a projetos de planejamento e gestão urbana e ambiental, com ênfase na avaliação da vulnerabilidade ambiental e nos aspectos climáticos, geomorfológicos, pedológicos e biogeográficos do Cerrado-Pantanal.
O LABGEO tem promovido cursos de capacitação aos acadêmicos e técnicos de prefeituras de todo Estado de Mato Grosso do Sul, envolvendo treinamento nas áreas de Sensoriamento Remoto e Sistema de Informação Geográfica (SIG). Tais ações têm promovido uma significativa transformação no perfil dos profissionais graduados em Geografia, possibilitando reais condições de ingresso na pós-graduação, que cada vez mais exigem o domínio das geotecnologias. As pesquisas desenvolvidas nesse laboratório contam com o envolvimento de docentes, técnicos, discentes bolsistas de Iniciação Científica (PIBIq/CNPq), bolsistas permanência (PREAE/UFMS) e voluntários, inseridos nos seguintes projetos:
1- “Geotecnologias aplicadas à avaliação da fragilidade ambiental do município de Aquidauana-MS: uma contribuição ao ordenamento físico-territorial”.
O objetivo desta pesquisa é avaliar os diferentes graus de fragilidade ambiental de modo a propor um modelo de ordenamento territorial sustentável. A base teórico-metodológica consistirá na realização de análises integradas do ambiente sob a perspectiva sistêmica do conceito de unidade ecodinâmica (TRICART, 1977; ROSS, 2006). Os dados espaciais utilizados serão organizados em um banco de dados geográfico implementados num Sistema de Informação Geográfica (SIG) composto por cartas topográficas na escala de 1:100.000, imagens dos satélites LANDSAT 5 e 7, imagem do RADAR interferométrico SRTM, mapas temáticos pré-existentes e dados de campo. Espera-se, portanto contribuir com a geração e ampliação das informações ambientais sobre o município de Aquidauana, pautadas em técnicas de análise espacial, que subsidiem as ações governamentais no município e no Estado.
Coordenador: Prof. Dr. Vitor Matheus Bacani.
2- “Geoprocessamento aplicado ao zoneamento ambiental da Bacia Hidrográfica do Córrego Indaiá, Aquidauana-MS”.
A bacia hidrográfica do córrego Indaiá tem uma área de aproximadamente 94,676 km localizada a sudoeste do município de Aquidauana-MS.A bacia hidrográfica do córrego Indaiá destaca-se do ponto de vista fisiográfico por se apresentar na transição do Planalto Maracaju-Campo Grande, Depressão Pantaneira e a Planície do Pantanal Sul-Mato-Grossense, abrangendo a transição dos biomas: Cerrado e Pantanal. Estes aspectos conferem a bacia do córrego Indaiá peculiaridades ambientais riquíssimas ligadas à fauna e flora.Recentemente, o uso e ocupação do solo no córrego indaiá passou por uma expressiva transformação em função da instalação do primeiro complexo de assentamento rural do município de Aquidauana-MS. Em 15 de dezembro de 2009, o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) realizou o lançamento simultâneo dos quatro primeiros projetos da reforma agrária em Aquidauana (MS). Ao todo, 280 famílias são beneficiadas pelo complexo de 6,4 mil hectares formado pelos assentamentos Indaiá I, II, III e IV. Diante desse quadro de ocupação questiona-se sobre os impactos positivos e negativos que poderão ser gerados a esse ambiente de tamanha importância ecológica que se configura como de transição Cerrado e Pantanal. A questão chave que necessita ser desvendada refere-se ao planejamento e gestão da utilização ordenada das terras que compõe a bacia do Indaiá. Ainda não existe nenhum mapeamento em nível local voltado a determinação dos diferentes graus de fragilidade ambiental ou de fato um zoneamento ambiental, no sentido de estabelecer ações de planejamento e gestão territorial na área do recém criado assentamento rural Indaiá, na faixa de transição Cerrado/Pantanal. O objetivo geral é elaborar um zoneamento ambiental capaz de estabelecer diretrizes de ordenamento físico-territorial para a bacia do córrego Indaiá, MS. A base teórico-metodológica consistirá na realização de análises integradas do ambiente sob a perspectiva sistêmica do conceito de unidade ecodinâmica.
Coordenador: Prof. Dr. Vitor Matheus Bacani.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Auxílio financeiro (CNPq).
Laboratório de Hidrologia Ambiental (LABHIDRO) (Figura 4)
O objetivo do Laboratório de Hidrologia Ambiental é proporcionar condições para o desenvolvimento de pesquisas voltadas para o entendimento da dinâmica hidrológica ambiental da região Sudoeste do Estado de Mato Grosso do Sul. Os parâmetros estudados no Laboratório de Hidrologia Ambiental são fundamentais na análise e classificação da qualidade da água. Os principais são: Alcalinidade, CO2 Livre, Cloreto, Dureza Total, pH, Temperatura, Condutividade Elétrica, Turbidez, Oxigênio Dissolvido, Nitrato, Nitrito, Amônia, Fósforo total, Coliformes Totais e Termotolerantes, Clorofila, Material em Suspensão, Determinação de matéria orgânica, além de várias outras metodologias que estão em fase de estudo e implantação. As interações entre as diversas variáveis mensuradas numa amostra de água constituem no ponto de partida para avaliação da qualidade da água. É importante ressaltar que a confiabilidade dos resultados analíticos depende do procedimento adequado de coleta e transporte das amostras. Neste sentido, no laboratório são seguidas as devidas orientações técnicas recomendadas pela literatura e normas vigentes. A avaliação da qualidade da água deve ser feita de forma integrada, considerando-se o conjunto das informações de caráter físico, químico e microbiológico.
Laboratório de Pedologia e Estudos de Botânica (LAPEB) (Figura 5)
Este laboratório tem como objetivo apoiar atividades de ensino, pesquisa e extensão, no sentido de fomentar o desenvolvimento e a divulgação da produção do conhecimento. Caracteriza-se como um espaço interdisciplinar de produção do conhecimento envolvendo acadêmicos dos cursos de geografia e ciências biológicas. Nesse sentido são exploradas questões que perpassam e transpõe a pedologia, botânica e a biogeografia. Este Laboratório dispõe de recursos humanos da UFMS (um técnico) e acadêmicos dos cursos citados cumprindo atendimentos aos interessados e desenvolvendo atividades universitárias.
Laboratório de Prática de Ensino (LAPEN) (Figura 6)
O Laboratório de prática de ensino em geografia funciona como um ambiente destinado aos interessados na área de ensino para desenvolvimento de suas pesquisas e atividades. Neste espaço realiza-se o planejamento de aulas, elaboração e análise de materiais didáticos preparação para a regência do estágio. O Laboratório possui acervo bibliográfico de Geografia para atendimento a pesquisas e organização de atividades didáticas do ensino fundamental e médio; diversos mapas de coberturas representativas de espaços físicos/políticos locais, regionais, nacional e mundial; diversas cartas planialtimétricas de Mato Grosso do Sul e circunvizinhanças que auxiliam alunos e professores para elaboração de pesquisa e preparação de aulas. Assim, os objetivos deste laboratório são: realizar pesquisas teóricas e aplicadas na área de ensino de Geografia; estimular o debate, o intercâmbio e a difusão de idéias sobre o ensino de Geografia; pesquisar e desenvolver materiais didáticos de apoio ao ensino de Geografia e áreas afins; para a promoção da qualificação do estudante de graduação e pós-graduação em Geografia. O laboratório conta com a participação dos acadêmicos matriculados nas disciplinas de Prática de Ensino e Estágio Obrigatório em Geografia, além daqueles que prestam colaboração voluntária na organização e atendimentos diversos no local. Atualmente, destaca-se a participação e colaboração dos sete alunos que fazem parte do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID).