Produtos alimentícios voltam a apresentar queda de preço em Aquidauana (MS); veja a pesquisa

Postado por: Joao Doarth

Nesta quinta-feira (13), o Curso de Administração do Câmpus de Aquidauana (CPAQ/UFMS) divulgou a Pesquisa sobre a Variação de Preço Mensal dos Produtos em Aquidauana (MS), referente ao mês de julho (2017).

A atividade faz parte do cronograma de ações do Projeto de Pesquisa “Comportamento dos Preços dos Produtos da Cesta Básica na Cidade de Aquidauana (MS)”, desenvolvido pela Prof. Ma. Christiane Marques Pitaluga, do Curso de Administração do Câmpus de Aquidauana (CPAQ/UFMS), em conjunto com o acadêmico Edmilson Montania.

Para a pesquisa do mês de julho, foram verificados preços dos produtos nos seguintes supermercados: Supermercado Atlântico, Supermercado Princesa, Supermercado Nacagami, Supermercado JR e Supermercado Caçapava.

O supermercado que apresentou a maior quantidade de itens com o menor preço no mês de julho na comparação com os demais estabelecimentos foi o Supermercado Atlântico, com a quantia de 13 produtos com menor preço na cidade.

A Coordenadora do projeto destaca a continuidade na queda de preços dos produtos alimentícios em Aquidauana (MS): “pelo segundo mês consecutivo, o somatório dos produtos que tiveram queda nos seus preços e dos produtos que mantiveram seus preços foi consideravelmente superior aos produtos que tiveram elevação nos preços. Cabe registrar apenas uma significativa exceção: o tomate, que teve expressivos aumentos de preços em todos os supermercados quando comparado ao mês anterior”, disse a Professora Christiane.

A Professora destaca também que Aquidauana está acompanhando um panorama nacional quanto à queda de preços: “é possível  inferir que o município de Aquidauana, no que se refere ao comportamento dos preços de alimentos da cesta básica praticados pelos principais supermercados, acompanha a queda generalizada dos preços (especialmente de habitação, transporte e alimentos que ocorre no país), gerando uma deflação, fato este não observado em 11 anos na economia brasileira”.

Por fim, a Coordenadora do Projeto faz um alerta para a situação: “Espera-se que este fenômeno seja controlado para que este ‘novo’ indicador não se torne um problema a mais para a economia brasileira e especialmente a de Aquidauana e tendo como consequências o enfraquecimento do comércio associado à expansão do desemprego“, finalizou.

Para ter acesso aos dados completos da pesquisa, confira nos links: